Reitoria

A Reitoria é o órgão que dirige e representa a Universidade, coordenando suas ações administrativas, acadêmicas e institucionais.

Reitores

Milton Reis da Cunha Júnior nascido em Belém do Pará, foi Carnavalesco em diversas Escolas de Samba, Cenógrafo, Comentarista de carnaval, Professor universitário, Psicólogo pela UFPA, Mestre e Doutor em Letras pela UFRJ e Pós-Doutor pela UFRJ em em Narrativas de Carnaval. É também Diretor Artístico dos espetáculos da Cidade do Samba, comentarista em diversas emissoras de TV e Presidente da Academia Brasileira de Artes Carnavalescas.

Milton Cunha

Carnvalesco, Cenógrafo, Psicólogo, Professor Universitário e Comentarista

Evelyn Bastos nascida no Rio de Janeiro, é Licenciada e bacharelanda em História, Professora de Educação Física, Gestora de Projetos socioculturais, técnica administrativa, empreendedora, ativista social, militante pelo direito das mulheres, estuda gênero, raça e classe, pesquisadora do Samba e suas origens. Também é Diretora Cultural da LIESA e presidenta da escola mirim Mangueira do Amanhã. Nascida e criada no Morro da Mangueira, desfilou pela primeira vez aos 4 anos de idade na escola mirim Mangueira do Amanhã, sendo Rainha mirim em 2004. Aos 11 anos, tornou-se a mais jovem passista da História a desfilar pela Mangueira. Com 15 anos, tornou-se musa da escola. Foi a musa do carnaval do RJ em 2012, promovida pelo programa Caldeirão do Huck. Foi a Rainha do Carnaval do Rio de Janeiro, aos 19, compondo a corte Momesca e Desde 2014 é a Rainha de Bateria da Mangueira.

Evelyn Bastos

Rainha de Bateria da Mangueira, Bacharel em História e Personal Trainer.

Antônio Carlos dos Santos (Vovô do Ilê) nascido em Salvador, fundador e presidente do maior bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, é considerado mundialmente como uma importante personalidade do movimento negro e um dos maiores articuladores do Carnaval da Bahia. Formado em Engenharia Eletromecânica, é técnico em Patologia Clínica e responsável pelo projeto pedagógico e profissionalizante do Ilê Aiyê.

Vovô do Ilê

Fundador e Presidente do Bloco Afro Ylê Aiyê

A Rapsódia Brasileira das Artes Carnavalescas

Primeiro, foi a música quem fez rapsódia. No âmbito musical, um tema composto a partir da união livre de diversas unidades rítmicas e temáticas, que não têm relação entre si, constitui uma rapsódia. Essa composição livre, que obedece a características especiais ou clássicas, é uma justaposição de escassa unidade formal de melodias populares e de temas conhecidos.


Depois, a literatura se apropriou dessa “colagem" para fazer a rapsódia narrativa, caracterizada pela liberdade, fragmentação e improvisação, frequentemente associada a obras que combinam elementos de diferentes fontes, tradições ou estilos, podendo também ser uma obra literária que absorve todas as tradições orais e folclóricas de um povo. Nos dicionários, também encontramos a acepção de "epopeia de uma ação ou de um povo”.

Portanto, ao tratar do universo de saberes das artes carnavalescas do Brasil, a Unicarnaval está tratando, cuidando e salvaguardando a grande rapsódia brasileira das expressões do Carnaval, que, no gigantesco Brasil, vai se manifestando em diversas formas de folia.

Pesquisar, documentar, publicar e ensinar os múltiplos saberes dessa epistemologia popular brasileira, contida em fazeres que performam celebração e afeto comunitário, é a nobre missão desta universidade livre das amarras do cânone dos caretas.

Lançar luz sobre a potência do povo, que independe do referendo das elites enclausuradas em quimeras, torna este esforço uma ode de amor ao Brasil que sai às ruas para reafirmar que a vida presta.

Milton Cunha
Reitor da UNICARNAVAL